ACANTHACEAE

Aphelandra longiflora (Lindl.) Profice

Como citar:

Julia Caram Sfair; Tainan Messina. 2012. Aphelandra longiflora (ACANTHACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

4.209.543,558 Km2

AOO:

560,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie com ampla distribuição, ocorre nos Estados do Pará, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Profice et al., 2011). Ocorre também na Argentina e Bolívia (Profice; Andreata, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Julia Caram Sfair
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie de ampla distribuição e é encontrada em diversas unidades de conservação (SNUC) do Brasil. Novos estudos devem ser feitos com o objetivo de estudar o atual estado de conservação de subpopulações disjuntas, localizadas no Estado do Ceará, ao sul da Amazônia e na ilha de Marajó.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Combinada como Aphelandra longiflora em 2004. Foi descrita como Geissomeria cincinnata em 1827 (Profice; Andreata, 2011). Conhecida popularmente como "canela-de-jacomi"; "erva-de-rato"; "erva-de-gado" (Profice; Andreata, 2011).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Tem população descontínua na Hiléia Amazônica Ocidental onde está associada às matas de terra firme no Estado do Acre, ao sul, e no Estado de Rondônia, a oeste (Profice; Andreata, 2011).

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta de Terra-Firme, Floresta Ombrófila/Pluvial, Restinga (Profice et al., 2011), Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Densa/Aberta (Kameyama, 2009).
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: A espécie é considerada terrestre, arbustiva (Profice et al., 2011) ou herbácea (Barros, 2008). Atinge entre 0,35 - 1,5 m de altura (Profice; Andreata, 2011). Apresenta floração mais intensa no Outono e inicio do inverno (de abril a junho) (Profice; Andreata, 2011). Espécie autocórica (Profice, com. pessoal).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre nas unidades deconservação (SNUC) da Reserva Biológica Mata do Jambreiro, Parque Estadual Mata dos Godoy, Estação Ecológica do Noroeste Paulista, Parque Municipal Arthur Thomas, Parque Municipal Peroba Rosa, Parque Histórico Municipal Danziger Hof, Parque Estadual de Ibiporã, Parque Estadual da Serra dos Pireneus, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Estadual Jaraguá, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Floresta da Tijuca, Reserva Biológica Rio das Pedras, Reserva Biológica de Poço das Antas, RPPN Vale das Araras, Parque Estadual da Serra da Tiririca, Parque Estadual do Forno Grande, RPPN Fazenda Lagoa, APA do Rio São Bartolomeu, Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo e no Parque Estadual do Desengano (CNCFlora, 2011). Ocorre também na RPPN Fazenda Rio Negro e na RPPN Fazenda Carneiro (Siqueira et al., 2006).
Ação Situação
1.2.1.1 International level on going
Devido a ampla distribuição da espécie, seu estado deconservação foi considerado de menor preocupação (LC), de acordo com os critérios da IUCN (Profice; Andreata, 2011). Contudo, o mesmo autor ressalta que a espécie na região norte, estado do Pará, pode ser considerada regionalmente extinta (REX), pois não teve confirmado novo registro desde a coleta de Martius, no século XIX.
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Rara" pela Lista de Espécies Ameaçadas do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).